Provavelmente eles andavam em férias. Resolveram chegar em um momento calmo da vida, invadindo o quarto tocando suas cornetas e tambores, aos gritos de parabéns, por algo que até agora não descobri.
Juntaram-se ao pé da cama, cantando uma música do Nei Lisboa e tentando alcançar meus pés, fazendo cócegas ao assoprarem com toda força meu calcanhar.
Depois da festa ficaram a organizar mais táticas de invasão, e nenhum general do mundo consegue combater tamanha vontade de fazer barulho.
Esses pequenos soldados deixaram meu quarto tarde da noite, e em uma missão silenciosa, foram ao quarto vizinho zelar pelo sono de um gigante nenê que perdia seu bico em meio aos cobertores.
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